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Honra Antes de Competitividade



Introdução


Pule esta introdução se já vem acompanhando a série.


Terceiro artigo de uma sequencia de provocações que faremos aqui. Vamos explorar ponto a ponto, em um sobrevoo inicial, nosso manifesto sobre a prática Real Action. Temos um total de 11 pontos a cobrir.


O Manifesto Real Action representa a forma do GAPE pensar. É também um mecanismo para promover auto-crítica sobre o comportamento do praticante na equipe e a quem mais interessar. Tem sido usado fortemente no recrutamento para modular a mentalidade do praticamente a modalidade, algo imprescindível para a prática na nossa visão.


O Manifesto é composto por princípios chave que visam a representar vários itens consolidados, exigindo que o praticante busque o entendimento em sua plenitude através de reflexão de suas ações, tomada de decisão e discussão com outros praticantes.


“Honra Antes de Competitividade”, não estamos aqui para sermos melhores que os outros! Você sabe onde você quer chegar com o Airsoft?


⚡ No Airsoft, ao ser atingido devemos automaticamente nos acusar e agir de acordo com as regras de ferimento ou morto. Neste ponto, não importa se você está jogando Real Action, MilSim ou For Fun. Se você for atingido e não agir de acordo, o jogo não funciona e ninguém se diverte.


Ficou em dúvida se foi atingido? Considere que foi. Não estamos ali para sermos os vencedores sempre.


⚡ Buscamos simulação, não competição. Buscamos experiência imersiva, não número de "eliminações".


"O Airsoft é como uma arte marcial, onde você se doa para o aprimoramento do outro, assim como fazem por você" - Infelizmente não sei dizer o autor original desse feliz comentário para os devidos créditos.


⚡ As regras e o enredo dos jogos Real Action não são elaboradas para simplesmente atrapalhar a vida do jogador. Apesar de trazer dificuldades, são dificuldades pensadas para agregar na dinâmica e na experiência de jogo. Tornando a prática desafiadora e imersiva. Se um jogador "arruma um jeitinho" de se beneficiar nas entrelinhas da regra, principalmente através da quebra de imersão provavelmente precisa rever seus objetivos na modalidade, pois busca-se realismo, talvez ele precise trocar de modalidade, e isso não é demérito.


⚡ Deu de cara com um inimigo muito perto que estava com você na mira mas ele não atirou para não te machucar pela distância? Se declare morto. Apenas pense: "teria sido alvejado numa situação real"? Se os dois estiverem apontando um para o outro, idealmente os dois devem se considerar mortos. Mas foque na sua parte e não cobre a do outro naquele momento.


⚡ Em algumas situações é difícil garantir que seu disparo atingiu o adversário e você ainda é eliminado. Vegetação, vento ou ricochete pode dar a falsa percepção de que acertou o alvo. Disparo em mochila d'agua, ou intensidade do combate podem fazer com que o seu disparo não seja percebido pelo adversário. Aja com cautela, respeito e parta do pressuposto da honestidade do outro. Aceite sua eliminação e reinicie o jogo.


⚡ Exemplo de caso real: a organização de um jogo decidiu que faria simulações de artilharia através de um membro da organização misturado nos civis com uma buzina de ar comprimido. Quando a buzina for acionada, quem estiver no raio de algo como 15 metros deve se considerado morto no ato. Obviamente, o civil é uma "falha na matriz" e é utilizando apenas para facilitar a "logística" da simulação. Para lançar um ataque, a equipe deveria coletar alguns recursos e trocar pelos ataques de artilharia, informando a organização pelo radio a posição desejada do disparo. Ao experienciar uma morte por artilharia no jogo, uma equipe decidiu correr pra longe toda vez avistava civis e alertava do perigo de ataque por artilharia, mesmo que soubessem que era uma mera ferramenta da organização utilizar os civis, e não que os civis fossem os autores dos bombardeios em si.


O que mais você tira desse princípio?

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