OPERAÇÃO CASA GRANDE IV
SITREP
A Rodésia passa por um momento de dificuldades com a falta de empregos formais, a escassez de alimentos e de medicamentos. Tal situação leva o seu povo a procurar alternativas diversas, nem sempre lícitas, para a sobrevivência das suas famílias. Esse é um caminho por vezes perigoso, no qual encontram-se atividades relacionadas ao “Mercado Negro”: tráfico de armas, de pedras preciosas e até de pessoas.
Suas tribos lutam entre si por territórios de interesse, sendo eles ligados a minas de pedras preciosas, terrenos férteis para agricultura ou rotas de comércio do país. Para se tornarem mais fortes, algumas tribos unem-se, fazendo prevalecer os seus interesses e seu poder sobre os mais fracos.
Tudo isso faz com que o governo vá perdendo sua credibilidade para com seu povo, o que é agravado ainda mais com os diversos casos de corrupção em seu regime ditatorial. Além disso, o exército governamental começa a perder sua hegemonia e tem dificuldades para manter a ordem nas cidades mais afastadas da capital.
Nessa frágil região, um levante de rebelados começa a tomar força, com adesão cada vez maior das tribos, levando consequentemente à sua paramilitarização. As atrocidades do conflito passam a virar rotina na Rodésia, com o exército tentando manter a ordem através do combate aos rebeldes, mas procurando não atingir a população que ainda apoia seu governo.
Enquanto o caos se instaura, o governo traça a linha tênue entre rebelde e cidadão. Uma guerra civil está prestes a eclodir e seu resultado é bastante imprevisível.